Por João Victor Jacetti de Oliveira
Edílson Pereira de Carvalho é um marco de má fé na arbitragem brasileira.
(Fonte: lancenet.com.br)
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Muitas das críticas realmente são justas, nossa arbitragem de fato passa por um momento lastimável, e são incontáveis os erros práticos de árbitros e principalmente gerenciadores de arbitragem, começando lá de cima, do próprio STJD. O que muitos se esquecem, principalmente aqueles acostumados a colocarem o Brasil abaixo dos demais países, é que nós não somos os únicos a passarmos pela crise da arbitragem.
Quem assiste campeonatos estrangeiros tem se assustado com o baixíssimo nível encontrado também nas famosas comissões de arbitragem de países como Inglaterra e Itália, além de se surpreender a cada dia mais com o problema na Espanha. Sim meus caros, o problema não está apenas aqui, a arbitragem é assunto para o mundo inteiro debater.
A Inglaterra é o maior exemplo deste fato. O país que costuma ser venerado por ditos conhecidos de arbitragem aqui no Brasil tem envergonhado seus espectadores com a violência da Premier League. O número de faltas é baixo, isto é verdade, mas não porque elas não acontecem e sim porque não são marcadas. Quando o assunto é cartões ou suspensões a situação é ainda pior. Jogadas de carrinho, cotoveladas, entradas fortíssimas não raramente deixam de ser punidas com sequer um amarelinho, mas tente retardar o começo de jogo e sua punição será bastante rigorosa. Talvez seja melhor não ter critérios a ter a tolerância à violência como o maior deles.
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Itália e Portugal são dois países que possuem arbitragens um pouco mais aceitáveis, mas, ainda assim, nenhum dos dois merece elogios. Os portugueses já cansaram de ver a influência que os nomes Porto, Sporting e Benfica têm na arbitragem, enquanto que os italianos já nos deram uma boa prova do que são capazes com a história da venda e compra de resultados, que manipulou basicamente um campeonato inteiro. A punição dada aos envolvidos pode ter resolvido, ao menos aparentemente, a situação, mas os juízes continuam errando, lá o principal problema é que pênaltis (aqueles mesmos que existem aos rios aqui) não existem.
O uruguaio Jorge Larrionda é hoje um dos melhores árbitros em atividade.
(Fonte: fiuteboldouruguai.blogspot.com)
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Ainda existem árbitros bons, isso é fato, inclusive acredito que a América do Sul possua vários, no entanto algo tem de ser feito. Como resolveremos isso? Preparando melhor os árbitros? Uso de tecnologia para diminuir os danos causados pelos erros? Talvez tudo isso funcione, talvez nada, o fato é que os responsáveis pelo apito, seja aqui ou no Japão, estão nos decepcionando a cada dia mais.
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