por Lucas Leite
Ricardo Izecson dos Santos Leite retornou à seleção. Apesar do sobrenome em comum, infelizmente não é parente meu. Mas felizmente é brasileiro, e dos bons. Kaká voltou, para a felicidade não só das tietes, mas também dos fãs do bom futebol.
Nessa quinta-feira, Mano Menezes convocou os jogadores para os últimos amistosos deste ano, que acontecem em novembro. No dia 10, a seleção enfrenta o Gabão em Libreville, capital do país; no dia 14 o adversário é o Egito, jogando em Doha, no Qatar.
Foto: Divulgação |
Mano optou por aqueles que jogam fora do Brasil, evitando prejudicar os times nacionais na reta final da competição mais importante do país. Entre os 23 escolhidos, o que mais chamou a atenção foi Kaká. Ele voltou a brilhar no Real Madrid e tornou mais do que justa a sua participação. A última foi no fatídico jogo contra a Holanda na Copa da África, ainda sob o comando de Dunga.
Depois da eliminação, o meia foi submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo. Voltou em janeiro deste ano, mas só readquiriu o ritmo de jogo no início da atual temporada europeia, em agosto. Mas a espera valeu a pena e os números mostram isso.
Nos primeiros 12 jogos do Real Madrid, seus percentuais de assistências e gols impressionam. A cada 81 minutos em campo, ele ou balançou a rede ou deu um passe decisivo para seus companheiros. No total foram 4 gols, 3 assistências e uma média melhor do que a de seu auge no Milan, apesar desse ser apenas o início da liga.
Na véspera da convocação, ele jogou uma partida inteira pela primeira vez desde sua recuperação. Contra o Villarreal pelo Campeonato Espanhol, Kaká marcou o quarto gol da temporada bem ao seu estilo: um belo e indefensável chute no canto direito de Diego López. Os outros três - contra Bétis, Zaragoza e Ajax - foram semelhantes, sempre com a marca do jogador.
Marca essa, aliás, que mescla a precisão no chute e no passe com grandes arrancadas, seguidos pela comemoração característica com os dedos para o céu. Este é Kaká, que voltou e promete não sair tão cedo.
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