por Lucas Leite
Nessa sexta-feira começa a 16ª edição dos Jogos Pan-Americanos, que, em 2011, serão disputados em Guadalajara, no México. Entre mais de quarenta modalidades disputadas, está o futebol. O Brasil, como não poderia ser diferente, será representado pelas seleções masculina e feminina.
O futebol masculino está presente nos Jogos Pan-Americanos desde a primeira edição, disputada em 1951 na Argentina, vencida pelos donos da casa. Os hermanos, aliás, são os maiores campeões, com seis medalhas de ouro. Logo atrás vem o Brasil, com quatro medalhas douradas, seguido do México, com três. Estados Unidos, Equador e Uruguai têm uma medalha de ouro cada um.
Somando todas elas você contará 16 medalhas. Mas como isso é possível em 15 edições? O caso curioso aconteceu em 1975, quando Brasil e México só marcaram gols na prorrogação e empataram em 1 a 1. O título, então, foi dividido entre as duas seleções. Mas a partir daquela edição isso foi resolvido com a disputa nos pênaltis.
Em 2011, a seleção masculina estréia no dia 19, contra a Argentina. No dia 21 enfrenta Cuba e no dia 23 é a vez da Costa Rica. Se ficar entre os dois primeiros, disputa as semifinais contra um dos classificados do outro grupo, que conta com Equador, Guatemala, México e Uruguai. A final acontece no dia 28, no mesmo palco de todos os outros jogos: o Estádio Omnilife, casa do Chivas.
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| Foto: estadioomnilife.com.mx |
Já no futebol feminino, a história é bem mais curta. Começou a ser disputado apenas na edição de 1999, no Canadá, vencida pelos Estados Unidos. Mas em 2003 e 2007 o Brasil virou o jogo, conquistou o bi-campeonato e a liderança no curto quadro de medalhas.
A estréia será no dia 18, também contra a Argentina. No dia 20 enfrenta a Costa Rica e no dia 22 o Canadá. O sistema de disputa é semelhante ao do masculino. Portanto, se a seleção se classificar, jogará contra Chile, Colômbia, México ou Trinidad e Tobago. Se continuar vencendo disputará a final, que acontece no dia 27 também no Estádio Omnilife, diante de 49.850 torcedores.
Seja buscando o tri-campeonato, no caso do feminino, ou tentando acabar com um jejum de 24 anos, no caso do masculino, o Brasil tem claras chances de título. Que essas chances se convertam em quilos de ouro.
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