sábado, 28 de julho de 2012

A Olimpíada é Pop! (This is for everyone)


Foto: AP Photo/ Lee Jin-Man
Ouve-se ecoando nos corações alheios a voz solidária, de consistência terna, da comemoração dos jogos olímpicos. Sinto o festejo alegre daqueles que acompanham, sem regras, etiqueta ou decoro esportes desconhecidos, apenas para torcer pela imponência de seu país. Queremos ouvir o nosso hino, a cada conquista, desejamos que nossos atletas chorem, enrolados à bandeira do país, misturando orgulho da vitória com um patriotismo desmedido.  Enquanto isso, no Olimpo, pode-se ouvir risadas sarcásticas, divertidas, de quem, bebendo um vinho, ou brincando de xadrez humano, comemora a ópio sazonal coletivo.

Com as pompas e circunstâncias habituais somos recebidos pela nação inglesa e suas filiais imediações, componentes do Reino Unido, para o maior espetáculo esportivo.  As mais de 200 nações participantes desfilaram alegres, pelo Estádio Olímpico de Londres, sob o olhar de bilhões de pessoas. Pedi permissão aos “chegados” da Rainha para tecer breves considerações sobre o carnaval  evento olímpico. Mas antes, por protocolo, devemos cantar God save the Queen


Após saldar a nobre rainha (reverências), compartilho com vocês o fato que constatei: a Olimpíada é Pop! Está aí para demonstrar que faz parte da cultura popular ao tornar conhecido e parte integrante dessa cultura Reis, Príncipes, Plebeus.

Quem não acompanhou o soberbo Carlos (Nuzman) I e suas inve$tida$ sempre visando ao melhor do seu reino, não é mesmo? Agora, tem dado as caras na grande mídia “caminhando e cantando e seguindo a canção” com os brasileiros que, com suor, talvez, garantem-no mais uns anos no poder, até finalmente ser considerado rei posto  rei morto.

Mas também não podemos esquecer-nos de nossos principezinhos supremos no futebol. Neymar, “o quase-Messi" , Oscar, “o quase prêmio”, Hulk, “o quase verde” e Cia têm que continuar a longa Cruzada, em nome de sua nação e da fé, com um plebeu, fétido na liderança: Mano, um quase irmão. Agora, basta uma vitória olímpica para que os principezinhos tornem-se reis e o plebeu transforme-se em fidalgo.

A Olimpíada é Pop! Chegou para popularizar reis e príncipes. God save me!

Enquanto isso, na esfera feminina, Rainhas dividem-se para manter a coroa, sóbrias, passando despercebidas. Não se $ustentam com tanto reconhecimento. Apenas com os estímulos de governar porque realmente gostam. Podem não fazer grandes espetáculos, mas sustentam o trono. Isso basta!
Rainha, poderia eu, com sua permissão, continuar com o meu relato?

Foto: Captura da transmissão da BBC
Sabendo que “Beth” The Queen não está lá muito atenta, devo ser oportunista. Enquanto todos voltam suas atenções a Rainhas, Duques, Condes e príncipes adepto de adultério, de casamento milionário e/ou de peso nulo, poucos consideram a real beleza do popular: “O Pop não poupa ninguém”.

Beckham esperava ser convocado e acabou se tornando mestre de cerimônia ou, quem sabe, um agregador de valore$ do evento. Messi sequer pode pôr os pés na Inglaterra com camisa argentina, afinal a atual campeã não se qualificou para os jogos olímpicos. A seleção de futebol da Coreia do Norte foi, bisonhamente, apresentada como Coreia do Sul e, por isso, recusou-se a pelejar (Imagine, leitor, se o Brasil entrasse em campo, para bilhões de pessoas, levando a bandeira da Argentina!). A seleção de futebol feminino brasileira é melhor do que a masculina (pode até ser que a história nessas olimpíadas seja outra. Mas por enquanto, é inegável). Não ache que a Olimpíada é Pan-Americano: O Brasil não é potência. Disputamos com China, EUA (com força total) e Alemanha, e não com Guatemana, Venezuela e Bolívia, apenas.

Poderia ficar mais alguns parágrafos aqui. Mas esse texto está deveras entediante

Foto: Desconhecido/ Fonte: Redes sociais
É... “O Pop não poupa ninguém”. Nem mesmo a rainha. Que dirá esse pseudo-escritor. God save us!

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