quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A minissérie de Valdívia


Em julho, uma polêmica envolveu o Palmeiras, seu atacante Kleber e uma suposta negociação com o Flamengo. Dois meses depois surge um novo problema, também motivado por uma lesão do jogador em questão, mas desta vez o protagonista é Valdívia. 

Na última semana, Arnaldo Tirone descartou qualquer possibilidade de negociar o meia. Mas logo no dia seguinte foi confirmado um estiramento muscular na coxa direita do jogador, ocorrido enquanto ele defendia a seleção. Com a notícia e o possível afastamento dos gramados por um mês, o discurso do presidente não só mudou, como também recebeu o apoio de Felipão.

Fonte: Futura Press

Segundo o jornal chileno La Segunda, Tirone já havia se reunido com Osório Furlan, empresário do jogador, e sua partida era certa. Hoje pela manhã saiu o que parecia ser a conclusão do caso. O jornal O Estado de S.Paulo noticiou o acerto de Valdívia com um clube do Catar, o Al Saad pagaria 8,25 milhões de euros. Desse total apenas 5,5 milhões seriam do Palmeiras, o restante caberia ao o Al Ain, seu ex-clube. Mas não houve tempo para lamentações.

No começo da tarde Valdívia desmentiu tudo, afirmou à rede Bandeirantes que se reuniu com o presidente na noite de ontem, as duas partes se entenderam e que vai permanecer no clube. Para ele a confusão começou quando "dois empresários me procuraram dizendo que o Palmeiras teria aceito a proposta do Al Saad e fiquei triste. Se voltei do mundo árabe, voltei para ficar".

Se realmente resolvida - e assim espera o torcedor palmeirense - essa parece ter sido a novela mais rápida do futebol brasileiro. O que esperamos também é que esse final tenha valido a pena, que ele fique para repetir não o que vem fazendo, mas sim o futebol da sua primeira passagem pelo clube, até 2008.

Naquela ocasião foram 93 jogos e 24 gols, cerca de um gol a cada quatro jogos, intercalados com grandes dribles, jogadas maiores ainda e um título de Campeão Paulista. Na situação atual ele acumula 40 jogos - menos da metade dos disputados pela equipe - e 5 gols, com a metade da média anterior e um gol a cada oito jogos, além de seis lesões e muitas confusões, principalmente em clássicos.

Queremos sim que ele permaneça, aproveite a simpatia que a torcida tem por ele e dê a volta por cima, para mostrar a que veio, para que possamos voltar a chamá-lo de El Mago, para voltar a provocar euforias como esta:


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