por Lucas Leite
Nada como assistir a um jogo ao vivo, seja em um pequeno estádio do interior ou em uma grande arena na capital. Subir a rampa de acesso, ouvir os primeiros gritos da torcida e o ritmo frenético do bumbo proporcionam emoções únicas. Mas, infelizmente, elas são para poucos.
Apesar de grandes times possuírem torcedores em todo o país, apenas uma pequena parcela deles pode se locomover até o local do jogo com frequência. Muitos de nós ficamos reféns da televisão aberta, dos canais fechados e, no pior dos casos, dos preços exorbitantes do pay-per-view. E aí - é onde eu queria chegar - haja paciência para tanta falta de emoção.
No Brasil, está difícil conciliar jogos do seu time com jogos emocionantes, principalmente se você for palmeirense. Em muitos deles, transmitidos depois da novela, é difícil ficar acordado. Quando o sono não vem, somos distraídos por Twitter, Facebook e afins.
Foto: Gabriel Uchida / torcida.wordpress.com |
Isso ficou bem claro nos recentes amistosos da seleção, contra a Costa Rica e o México - até a equipe decidir jogar e virar o placar. Apesar das vitórias, foram partidas fracas e que não conseguiram prender a atenção dos telespectadores. Além disso, foram disputadas tarde da noite. Um pacote completo, para até o mais animado torcedor trocar de canal.
Mas o que acontece com o futebol nacional? Ele se tornou sem graça? Mesmo torcendo para o time do Palestra e assistindo a mais empates do que qualquer outra coisa, o problema não parece estar dentro de campo. Casos como esse devem ser resolvidos dentro de cada clube. Já a respeito do "abandono" do futebol, a falta de atenção é tanto causa como consequência.
'Causa' porque as confederações que comandam o esporte estão presas ao século passado - vide seus representantes. 'Consequência' porque a nova geração de torcedores tem outra cabeça, ligada à dinamicidade e interatividade. Essa divergência, então, torna difícil a cobrança da atenção que o futebol merece.
Quando moram longe, portanto, os fãs do bom futebol são obrigados a ficar de frente para a televisão. Quando moram perto, muitas vezes são afastados do estádio pelo horário do jogo ou o preço do ingresso. Falta pensar mais no torcedor, para que ele passe a dar mais emoção ao esporte, fazendo deste uma festa.
Os celulares, por exemplo, podem ser usados no futebol de uma forma ainda melhor do que a de Larissa Riquelme. As redes sociais, em vez de competirem na disputa por tempo, podem ser aliadas. Utilizadas - em casa ou na arquibancada - para comentar sobre bons jogos e, quem sabe, interagir com as transmissões. O bom futebol está presente. O que ele realmente precisa é de atenção.
@lucaslbl
Mas o que acontece com o futebol nacional? Ele se tornou sem graça? Mesmo torcendo para o time do Palestra e assistindo a mais empates do que qualquer outra coisa, o problema não parece estar dentro de campo. Casos como esse devem ser resolvidos dentro de cada clube. Já a respeito do "abandono" do futebol, a falta de atenção é tanto causa como consequência.
'Causa' porque as confederações que comandam o esporte estão presas ao século passado - vide seus representantes. 'Consequência' porque a nova geração de torcedores tem outra cabeça, ligada à dinamicidade e interatividade. Essa divergência, então, torna difícil a cobrança da atenção que o futebol merece.
Quando moram longe, portanto, os fãs do bom futebol são obrigados a ficar de frente para a televisão. Quando moram perto, muitas vezes são afastados do estádio pelo horário do jogo ou o preço do ingresso. Falta pensar mais no torcedor, para que ele passe a dar mais emoção ao esporte, fazendo deste uma festa.
Os celulares, por exemplo, podem ser usados no futebol de uma forma ainda melhor do que a de Larissa Riquelme. As redes sociais, em vez de competirem na disputa por tempo, podem ser aliadas. Utilizadas - em casa ou na arquibancada - para comentar sobre bons jogos e, quem sabe, interagir com as transmissões. O bom futebol está presente. O que ele realmente precisa é de atenção.
@lucaslbl
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